Relatos do que aconteceu a cada dia, escritos por quem lá está.


Junta-te a nós: este é o momento! Faz a mala e aparece.
Descobre aqui onde vamos estar nos próximos dias.
Junta-te dia 16 à Marcha pela Justiça Climática em Lisboa.


Alvorada às 7:30, pequeno-almoço de papas de aveia adoçadas com fruta, pão e café, seguido de uma assembleia para planearmos o dia e organizarmos tarefas às 8:45.

Saímos então da simpática aldeia de Podentes, onde fomos recebidos com muita simpatia pela população, e começámos a marcha em direção ao destino final: Ferraria de São João.

Hoje o caminho foi mais duro, com muitas subidas, mas também mais curto. Pelo caminho fomos falando com as pessoas das aldeias, que nos recebem sempre com mensagens de incentivo e partilham a nossa preocupação com as vastas áreas cobertas de eucalipto, a desertificação humana, a falta de água e as aldeias votadas ao abandono.

Almoçámos a meio caminho, em Casal do Cabra, no espaço exterior da Taberna do Cristo, gentilmente cedido pelo Sr. Cristo, para o nosso repasto de caril de lentilhas, arroz com amendoim e uma salada variada e saborosa. O Sr. Cristo partilhou connosco que para os proprietários florestais licenciar quaisquer intervenções florestais é um processo muito burocrático e dispendioso, pelo que muitos preferem pagar as multas, quando fiscalizados.

Seguimos então para Ferraria de São João, passando por várias aldeias rodeadas de extensos eucaliptais. Chegados ao destino, a Ana abriu a ciranda, onde estiveram presentes moradores e três pessoas do canal de vídeo Pólen.

(Re)vê a ciranda aqui: Parte 1, Parte 2

Transmissão da PTRevolutionTV

Jantámos chile de soja com arroz e salada e arrumámos todos os colchões e sacos de cama na sala da associação de moradores de Ferraria de São João, que a noite está bastante fria.


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