17 de março pelas 21 horas
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A maior seca de “sempre” tem origem nas alterações climáticas e apenas agindo sobre as causas podemos mitigar os seus efeitos! Nesta sessão vamos falar sobre:

BARRAGEM DO CABRIL – 8 DE ABRIL
A maior seca de “sempre” está a ser provocada por alterações climáticas agravadas por barragens que NÃO geram água. Apenas o bom funcionamento dos ecossistemas, a floresta, a vegetação ripícola e a biodiversidade podem gerar, regenerar, reter e purificar a água!

Vamos passar na barragem do Cabril, cujo atual baixo nível de armazenamento de água foi provocado por uma seca generalizada que não permite transferir disponibilidades de água entre diferentes rios ou bacias, onde iremos refletir sobre a gestão das disponibilidade e necessidades de água.

NAS BARRAGENS DE CEDILLO, FRATEL E BELVER – 12 DE ABRIL
A ausência de caudais ecológicos deteriora o estado ecológico dos ecossistemas ribeirinhos, destrói a biodiversidade do rio Tejo e agrava o assoreamento do rio e a falta de sedimentos nas zonas costeiras, contribuindo para agravar o avanço da cunha salina e os efeitos da erosão costeira agravados pela subida do nível mar.

Acresce ainda a poluição com origem em Espanha e em Portugal, devido a más práticas agrícolas e ao inadequado tratamento das águas residuais.

Vamos partir de Vila Velha de Ródão perto da barragem de Cedillo da IBERDROLA e passar de comboio pelas barragens de Fratel e Belver da EDP para apelarmos à reivindicação da integração de caudais ecológicos na Convenção de Albufeira e da melhoria da qualidade da água com origem em Espanha.

CENTRAL TERMOELÉTRICA DO PEGO – MOURISCAS/ABRANTES – 13 DE ABRIL
As barreiras à conectividade fluvial fragmentam habitats, destroem a biodiversidade, impedem a migração das espécies piscícolas e impossibilitam a circulação de embarcações de turismo rural ecológico e de natureza.

Vamos descer de canoa desde as Mouriscas até ao travessão no rio Tejo da Central Termoelétrica do Pego lembrando que estas barreiras provocam danos ecológicos, económicos e sociais.

CASTELO DE ALMOUROL – VILA NOVA DA BARQUINHA – 14 DE ABRIL
O património cultural associado ao rio Tejo, como o Castelo de Almourol, as aldeias avieiras e os mouchões do rio Tejo, envolvidos por um rio que corre livremente, será descaracterizado em espelhos de água estagnada caso sejam construídos 4 novos açudes e 2 novas barragens de 20 em 20 km nos últimos 120 km de rio Tejo livre de Abrantes a Lisboa.

Vamos caminhar pelo Trilho Panorâmico do Tejo de Constância a Vila Nova da Barquinha, parando no anfiteatro ribeirinho de Tancos para apresentar e debater as alternativas ao projeto dos novos açudes e barragens do projeto Tejo da Associação + Tejo e da Quinta da Lagoalva de Cima, em Alpiarça.

AGROGLOBAL – CARTAXO – 15 DE ABRIL
Vamos caminhar pela zona ribeirinha da Lezíria do Tejo no Vale de Santarém e no Cartaxo, passando pela Agroglobal e parando para debater a necessidade de uma transição ecológica da agricultura para práticas agrícolas sustentáveis e os problemas relacionados com as monoculturas.

A agricultura convencional é responsável por importantes emissões de gases com efeito de estufa, poluição do ar, da água e dos solos.

A produção e aplicação de adubos de síntese a partir de gás fóssil representam níveis de emissões de gases com efeito de estufa e de poluição muito elevados.

ESTUÁRIO DO TEJO – AZAMBUJA / ALHANDRA / PARQUE DAS NAÇÕES – 16 DE ABRIL
O estuário do Tejo acumula uma acentuada poluição com origem em Espanha e que se agrava com as águas poluídas de afluentes do rio Tejo e acaba numa acentuada contaminação do estuário com a consequente proibição a apanha de bivalves na reserva Natural do Estuário do Tejo.

Os novos açudes e barragens irão destruir os equilíbrios dos ecossistemas do estuário do Tejo ao constituírem um obstáculo físico à passagem de nutrientes, substâncias químicas e sedimentos, e a retirada de enormes volumes de água para o regadio não permitirá a existência de caudal suficiente para os transportar até ao estuário em direção ao mar, interrompendo o ciclo ecológico da água.

Vamos passar na Azambuja onde querem construir o primeiro açude e caminharemos até Alhandra apelando a todos os cidadãos de Lisboa e da Área Metropolitana de Lisboa para protegerem a fauna e a flora do estuário do Tejo.

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